Grupo de catequistas qualifica trabalho de Iniciação à Vida Cristã
Desde o início do ano, um grupo de catequistas da Diocese de Montenegro tem participado dos encontros online, promovido pelo Regional Sul-3 da CNBB. É o Itinerário Regional de Formação Para Catequistas. A formação visa qualificar voluntárias e voluntárias da Iniciação à Vida Cristã em alinhamento com os documentos eclesiásticos que abordam o tema e também levando em conta a instituição do Ministério de Catequista, feita pelo Papa Francisco em maio de 2021. Além dos encontros online, diocesanamente, ocorrem encontros presenciais, como o que aconteceu na noite de quarta-feira, 11 de junho.
Segundo Maiara Mergen Pereira, leiga da Paróquia São José, de Pareci Novo, que integra a Comissão de Iniciação à Vida Cristã da Diocese de Montenegro, não há previsão para a instituição do ministério de catequista na Diocese. No entanto, os encontros do Itinerário servem para formar e melhor qualificar o trabalho de catequista. A ideia é que os membros deste grupo multipliquem a formação nas suas áreas de atuação. “Objetivo é estudar e rezar a partir do que estamos nos encontros online e avaliar a caminhada até o momento aqui na Diocese”, detalha Maiara, acerca dos encontros como o de quarta.
As formações online com toda a equipe do Regional seguem ao longo deste ano e, até o final de 2025, a Comissão de Iniciação à Vida Cristã da Diocese de Montenegro ainda deve organizar mais dois encontros presenciais. Para Maiara, a formação tem sido muito proveitosa e tem feito o grupo compreender ainda mais a missão. “Temos trabalhado muito através da reflexão da Palavra. Neste encontro, por exemplo, refletimos sobre a Carta de São Paulo [1Cor 9, 16-19.22-23] e percebemos como é rica. Todo o catequista que anuncia o Seguimento de Jesus deveria ter bem claro para si o que São Paulo diz nesta carta”, observa Maiara. Além de catequistas, o encontro de ontem contou com a presença do bispo diocesano, Dom Carlos Romulo.
Confira o que diz a 1Cor 9, 16-19.22-23, destacada por Maiara
Irmãos, pois se eu anuncio o evangelho, isso não é para mim título de glória. É antes uma necessidade que me é imposta. Ai de mim, se eu não anuncio o Evangelho! Se eu o fizesse por iniciativa própria teria direito a uma recompensa. Mas se não o faço por iniciativa própria, trata-se de um encargo a mim confiado. Então, qual é a minha recompensa? Ela está no fato de que, ao evangelizar, eu anuncie o evangelho gratuitamente, sem fazer uso do direito que o evangelho me confere. Assim, livre em relação a todos, eu me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. Para os fracos me fiz fraco, a fim de ganhar os fracos. Para todos eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns. Por causa do Evangelho eu faço tudo, para dele me tornar participante.
